segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Voluntário ou cooperador? – Eis a questão!

Nilson Cruz  


  

   De um certo tempo pra cá, a palavra “voluntário” foi importada das instituições de assistência social do terceiro setor para o dia-a-dia da igreja a fim de denominar os irmãos que executam alguma função ou cargo na obra de Deus, sem receber algum valor financeiro para isso. 

    No primeiro momento, isto foi visto com bons olhos, mas o problema surgiu a partir do instante em que as pessoas começaram a igualar a motivação que leva uma pessoa a se voluntariar nessas ONG’s com a razão pela qual os membros da igreja decidem servir. São motivos totalmente antagônicos! 

    A palavra “voluntário” só aparece uma única vez em o Novo Testamento. Em Filemon 1.14, Paulo pede a Filemon que dispensasse voluntariamente o seu escravo Onésimo para que servisse a ele, enquanto estava preso. Sendo assim, esta palavra nunca foi relacionada a alguém servir de forma “voluntária” na obra do Senhor. Antes, o termo utilizado pelos apóstolos para se referir a estas pessoas era “cooperador”. Este vocábulo possui 11 referências no NT, dentre elas: Rm 16.3; 1Co 3.9; Fp 2.25 e Cl 4.11. 

    Mas a pergunta é: qual é o problema do uso da palavra “voluntário” na igreja? E a resposta está na real motivação que leva alguém a se integrar nas atividades do reino de Deus. Sabemos que Deus nos deu livre arbítrio, mas entendemos que a partir do momento que nos convertemos, nos tornamos servos de Deus e a nossa vontade fica submetida à vontade do Senhor. Portanto, o que motiva um cristão a servir na obra não é a necessidade da obra, nem a necessidade e o sofrimento das pessoas, nem a sua disponibilidade de tempo, nem o sentimento de dívida da alma para com o outro ou para com a sociedade, mas o chamado do próprio Deus! Sim! É o Senhor que brada em nossos corações a nos mover nele para abraçarmos a missão da igreja! 

    De posse dessa verdade, aqueles que abraçam a obra do Senhor pelo verdadeiros motivos não se portam como voluntários, fazendo as coisas como e quando querem, não dando satisfação de suas ausências, não prestando contas daquilo que foi realizado ou que deixou de ser feito, pois, estes entendem que eles não estão ali fazendo um “favor para a igreja”, nem “dando uma ajuda ao pastor ou líder”, pois eles não ajudam quando tem tempo, eles reservam um tempo de qualidade para servir. 

    O serviço daqueles que respondem ao chamado de Deus é movido por uma chama que queima dentro deles. Creio que foi isso que Paulo quis dizer quando escreveu: “Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor” (Rm 12.11). Que essa chama possa estar presente em seu coração, e se você até este momento não estava servindo, ou atua na obra pelos motivos errados, busque ao Senhor e ele te dará graça, te capacitando e te direcionará para o lugar que ele já reservou para você servi-lo com alegria, onde ele te usará para a sua glória!

  Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor (1Co 15:58).


Palavras-chave: cooperador; voluntário; 


terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Qual é o meio da Bíblia?

                                                                                                            Nilson Cruz


Existe uma certa confusão ao se definir qual de fato é o meio da Bíblia. Muitos afirmam que o capítulo 8 do Salmo 118 é o centro do livro sagrado. Mas será que isso é verdade? 
    A Bíblia foi escrita sem a divisão de capítulos e versículos. A divisão de capítulos ocorreu apenas no ano de 1227 d.C., e foi criada pelo clérigo inglês Stephen Langton. A disposição foi feita a partir da Vulgata. Posteriormente, ele capitulou as versões da Bíblia em hebraico e grego. Já a divisão em versículos foi realizada em 1551 por Roberto Estienne, utilizando a versão grega do Novo Testamento, e em 1555 fez a divisão completa da versão latina. 
    A Bíblia possui 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento. São 1189 capítulos divididos em 929 no AT e 260 no NT. Se dividirmos o numero de capítulos pela metade o resultado é 594,5. Como trata-se de número inteiro, então o capítulo central da Bíblia é o 595º, como podemos ver: 594 + 594 + 1= 1189. A surpresa está aqui, pois diferentemente do que muitos afirmam o capítulo central da Bíblia não é o 118, mas o 117! E veja o que ele diz: 

LOUVAI ao SENHOR todas as nações, louvai-o todos os povos. Porque a sua benignidade é grande para conosco, e a verdade do SENHOR dura para sempre. Louvai ao SENHOR. (Sl 117:1-2, ACF)

    Para chegar a esse resultado basta somar o número total de capítulos de cada livro. Na tabela abaixo, podemos ver que a soma total dos livros de Gênesis até Jó é de 478 capítulos. Sendo assim, para se chegar ao meio da Bíblia, que é o capítulo de número 595, soma-se mais 117 capítulos, que é justamente o Salmo 117. O interessante é que este é o menor Salmo e o menor capítulo da Bíblia. Como ele possui apenas dois versículos, o capítulo é o próprio centro!



    Mas algo mais interessante ainda é quando nós dividimos a Bíblia ao meio pelo número de versículos. Para isso, temos que escolher uma versão, pois existe variação do total a depender da que for usada, por exemplo, a Almeida Revista e Atualizada (ARA) possui 31104 versículos, a Nova Versão Internacional (NVI) tem 31102, a NTLH tem 31103 e a Almeida Revista e Corrigida e Almeida Corrigida Fiel possuem 31105. Vamos adotar para este cálculo a versão mais antiga das mencionadas, e uma das mais utilizadas, a ARC. Ao efetuar a divisão fica: 15552 + 1552 +1= 31105. Sendo assim o versículo central da Bíblia é o de número 15553, que corresponde ao verso 28 do Salmo 102! Vamos ver o que ele diz:

Os filhos dos teus servos continuarão, e a sua semente ficará firmada perante ti (Sl 102:28, ACF)  

    Sim, meus queridos! No meio da Bíblia tem uma promessa para nossa família! Um Promessa que o Senhor a sustentará ao longo das gerações! Louvemos a Deus por isso! 

sábado, 4 de junho de 2016

Lúcifer - ministro de louvor do coral celestial: mito ou verdade?

                                                                                                   Nilson Cruz

Esta semana um pregador amigo meu, me falou que criou um reboliço ao afirmar em uma rede social que não existe na Bíblia nenhuma comprovação de que lúcifer era o regente do coral de Deus antes da sua queda. Afirmação que de cara concordei com ele. Mas resolvi pesquisar um pouco mais esse texto e segue algumas considerações:
    O texto de Ezequiel 28.11-19 tem sido interpretado como a descrição da criação e queda de lúcifer: “Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:  Filho do homem, levanta uma lamentação contra o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o SENHOR Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura.  Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados”.
    O problema é que é desse texto, particularmente do versículo 13, que muitos afirmam que lúcifer era anjo regente do coral - MAS A BÍBLIA NÃO DIZ ISSO. No versículo 13 está escrito:  Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os ENGASTES e os ORNAMENTOS [grifo nosso]; no dia em que foste criado, foram eles preparados. As palavras engastes e ornamentos são traduzidas em algumas bíblias como: tamborins e pífaros. Que são instrumentos de percussão e sopro respectivamente. Mas ao consultar os originais em hebraico, a palavra ENGASTE vem do original " toph" que de fato significa tambores e é encontrada em outros textos da bíblia com esta mesma aplicação/tradução. O problema está na palavra ORNAMENTO, cujo original é "neqeb". Esta palavra só aparece uma única vez na Bíblia, nesta passagem. E a tradução da raiz dela significa: "uma chanfradura (de uma jóia); 1) entalhe, encaixe, buraco, cavidade, engaste 1a) termo técnico relacionado ao trabalho de joalheiro. Mas esta palavra conforme a Bíblia de Jerusalém também poder compreendida como flauta. Mas não é o uso comum dela, ou seja, a tradução mais coerente seria "pingente", ou guarnições. Como a palavra aparece uma única vez na Bíblia, não temos como comparar o uso dela dentro do Canon Bíblico.
    São muitos os que usam esse texto para pregar uma heresia de que lúcifer era regente do coral celestial. Você nunca vai ver a Bíblia afirmando isso. Usam uma tradução de uma palavra que pode ser facilmente questionada, pois como já disse, traduzir aquela palavra para flauta ou pífaro, não é o uso comum dela, embora pode ser usado.
   

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A Verdadeira Origem da Árvore de Natal


Com o Advento do Natal resolvi fazer uma pesquisa sobre a verdadeira origem da árvore de natal, que é usada por muitos cristãos. Dentre as diversas versões, algumas fantasiosas ao extremo, onde até coloca Lutero como criador da tradição, a versão abaixo me pareceu a mais plausível:
 Os antigos germânicos criam que o mundo e todos os astros estavam sustentados pendendo dos ramos de uma árvore gigantesca chamada o “divino Idrasil” ou o “deus Odim”, a quem rendiam culto a cada ano, no solstício de inverno, quando se supunha que se renovava a vida. Odin era um deus da mitologia germânica, chamado também de Wotan. Era considerado o demônio do mundo. Tinha dois irmãos, Vili e Vé. Segundo a lenda, Odin e seus irmãos mataram o gigante Ymir e de sua carne formaram o mar; dos ossos, criaram as montanhas; dos cabelos, fizeram as árvores; e do seu crânio, a abóbada celeste. Fizeram, ainda, de dois troncos de árvore, o primeiro par humano, Ak e Embla. Esta é uma explicação grosseira que o inferno usa para substituir os atos da criação que o nosso Deus realizou, tal como descritos em Gênesis I.
A principal função "divina" de Odin era a de deus da guerra; trazia na mão a lança Gungir, cujo golpe nenhuma força poderia conter, e montava o cavalo Sleipnir, que tinha oito patas, e no qual cavalgou até Yggdrasill, árvore onde se sacrificou, para si mesmo, pendurado por uma lança nesta "Árvore do Mundo" (ou "Grande Árvore").
 A celebração desse dia consistia em adornar um carvalho, também chamado de “o carvalho sagrado de Odin”, com tochas que representavam as estrelas, a lua e o sol. Em torno desta árvore bailavam e cantavam adorando ao seu deus.
Contam que São Bonifácio, evangelizador da Alemanha, derrubou a árvore que representava o deus Odim, e no mesmo lugar plantou outro pinheiro, símbolo do amor perene de Deus e o adornou com maçãs e velas, dando-lhe um simbolismo cristão: as maçãs representavam as tentações, o pecado original e os pecados dos homens; as velas representavam Cristo, a luz do mundo e a graça que recebem os homens que aceitam Jesus como Salvador.
Este costume se difundiu por toda a Europa na Idade Média e com as conquistas e migrações chegou à América. Pouco a pouco, a tradição foi evoluindo: trocaram as maçãs por bolas e as velas por luzes que representam a alegria e a luz que Jesus Cristo trouxe ao mundo.
Sendo assim, conforme esta versão, a Árvore de Natal surgiu em substituição ao Carvalho sagrado de odin, uma estratégia de evangelização de um povo pagão, a meu ver, válida apenas para aquele povo e que portanto não deve ser copiada e incorporada às tradições cristãs.

Referências:

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Salvador: Mobilidade Urbana e o Impacto na Vida dos Evangélicos




Eles também chegaram aqui. Sim, estou falando dos engarrafamentos quilométricos, muito comuns nas maiores capitais do Brasil. Como consequências disso a vida dos soteropolitanos vem sofrendo grandes mudanças. Por exemplo, quando se vai comprar um apartamento ou uma casa, a acessibilidade do local se tornou item importante a ser verificado. A escolha da escola dos filhos, da faculdade são situações que exigem que as pessoas pensem sobre o trânsito. Mas não param por aí as mudanças na rotina dos moradores de Salvador. O trânsito caótico de Salvador também tem interferido na escolha, por parte dos evangélicos da igreja em que frequentar.

O trânsito de Salvador tem feito algumas, e não poucas, pessoas deixarem de freqüentar as igrejas localizadas nas principais avenidas de Salvador, que aqui denomino de “igrejas centrais”, e ao invés disso estão buscando igrejas menores próximas as suas residências. O aumento do tráfego, a demora para se chegar a algum lugar, seja de carro ou de ônibus, o horário de término dos cultos têm impossibilitado estas pessoas de freqüentarem os cultos de suas igrejas durante a semana, ficando apenas os domingos livres para se cultuar a Deus. Mas o problema é que nem todos, principalmente os mais experientes, querem ir à igreja a penas aos domingos, pois sentem a necessidade de estarem mais próximos da comunhão com os irmãos, sendo alimentados pela ministração da palavra e fortalecidos pela oração coletiva. Com isso algumas pessoas estão deixando de freqüentar as igrejas centrais de Salvador e se voltando para as igrejas de bairro. Claro que isto não atinge a todos, se não, estas igrejas já estariam vazias. Mas a cada dia aumenta o número de pessoas que não suportam mais enfrentar horas no trânsito para ir ao culto, principalmente durante a semana, e assim migram para as igrejas localizadas nos bairros em que elas residem. O resultado disso é o crescimento das igrejas de bairro e o aumento do número delas.

Os integrantes deste êxodo são na maioria das vezes crentes já experientes, que possuem a sua fé resolvida e não “dependem” da placa da Igreja para continuar a servir a Deus. Com isto eles ganham em qualidade de vida secular e, em algumas vezes, em qualidade de vida cristã, pois algumas igrejas, por terem muitos membros, não possuem um atendimento pastoral de qualidade. São muitas “ovelhas” para poucos pastores. Há quem de diga que para cada 100 membros a igreja deveria ter um pastor. Já no caso das igrejas de bairro isso tende a melhorar, pois em sua maioria, possuem menos membros que as igrejas centrais, o que permite em tese, um melhor atendimento dos fiéis.
Cabe nesse momento uma reflexão por parte dos líderes das igrejas centrais de forma a reduzir este verdadeiro êxodo.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA? Os Projetos de Lei Contra a Fé Cristã




Amados em Cristo, não podemos mais fechar os nossos olhos e fazer de conta que não estamos vendo o plano macabro que satanás está montando em nosso país. A igreja precisa acordar, orar e exercer o seu poder como corpo de Cristo e como instituição na sociedade. O plano de satanás é claro, destruir as famílias, a igreja e tudo aquilo que vai de encontro à nova ordem mundial.
Nestas eleições precisamos tomar muito cuidado nos candidatos que iremos votar. Não podemos como igreja compactuar com este plano diabólico que está sendo arquitetado por entre os corredores das instituições que governam este país. Precisamos ser Sal e Luz. Se permanecermos indiferentes a tudo o que está acontecendo em nosso país, certamente Deus nos julgará. É necessário nos posicionarmos e deixarmos claro para todo o mundo aquilo que defendemos como igreja, independente se será ou não o que prevalecerá. Não podemos ser confundidos, mas temos que brilhar como astros neste mundo iníquo, onde o direito esta cada vez mais sendo destorcido.
Quero apresentar a vocês alguns dos projetos de lei, e seus respectivos autores que agridem a fé cristã e estão em trâmite na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Você vai encontrar alguns destes projetos na situação "arquivado", mas isto não quer dizer absolutamente nada, pois a qualquer momento ele pode voltar à pauta do congresso. Eu tive o cuidado de pessoalmente acessar os sites das duas casas para checar a veracidade de cada projeto de lei. Caso os amados queiram checar pessoalmente cada projeto acessem o link http://www.camara.gov.br/sileg/default.asp, para os projetos de lei da Câmara e o link http://www.senado.gov.br/atividade/materia/default.asp para os projetos de lei do Senado. Digite o número e o ano do projeto nos seus respecticos campos e click em “pesquisar”.
Projeto nº 4720/2003 - Autor: Iara Bernardi - PT /SP - Altera os arts. 1º e 20 da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, e o § 3º do art. 140 do Código Penal, para incluir a punição por discriminação ou preconceito de gênero e orientação sexual. Este projeto de lei já foi enviado para o senado. Lá o número do projeto é o PLC 122/2006. Atualmente está na comissão de constituição de justiça e cidadania.
PL nº 3331/2004 – Autor: Almir Moura - PL /RJ - Inclui as doações às instituições religiosas como passível de dedução do imposto de renda; revoga o artigo 22 da Lei nº 9.532, de 1997. Se convertidos em Lei, os dois projetos obrigariam as igrejas a recolherem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.
Projeto nº 6398/2005 – Autor: Severiano Alves - PDT /BA - Regulamenta a profissão de Jornalista. Contém artigos que estabelecem que só poderão fazer programas de rádio e televisão, pessoas com formação em JORNALISMO. Significa que pastores sem a formação em jornalismo não poderão fazer programas através desses meios.
Projeto nº 1154/2003 – Autor: Elimar Máximo Damasceno - PRONA /SP - Proíbe veiculação de programas em que o teor seja considerado preconceito religioso. Se aprovado, será considerado crime pregar sobre idolatria, feitiçaria e rituais satânicos. Será proibido que mensagens sobre essas práticas sejam veiculadas no rádio, televisão, jornais e internet. A verdade sobre esses atos contrários a Palavra de Deus, não poderá mais ser mostrada.
Projeto nº 952/2003 – Autor: Elimar Máximo Damasceno - PRONA /SP – Estabelece que é crime atos religiosos que possam ser considerados abusivos a boa-fé das pessoas. Convertido em Lei, pelo número de reclamações, pastores serão considerados 'criminosos' por pregarem sobre dízimos e ofertas.
Projeto de nº 1151/1997 – Autor: MARTA SUPLICY - PT /SP – Disciplina a união civil entre pessoas do mesmo sexo e dá outras providências. Este projeto visa oficializar o casamento gay no Brasil. http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=16329
PLS (PROJETO DE LEI DO SENADO) nº 299/1999 –- Autor: Antero Barros - PSDB /MT Altera o código brasileiro de telecomunicações (Lei 4.117/62). Se aprovado, reduziria programas evangélicos no rádio e televisão a apenas uma hora. Este projeto está no senado. Foi retirado pelo autor.
PLS (PROJETO DE LEI DO SENADO) nº 216/2002 –- Autor: Lauro Campo - PSDB /MT. Dispõe sobre regulamentação do exercício da profissão de Sacerdote. Este projeto de lei vai exigir diploma de graduação em teologia para todos os pastores. Só serão considerados pela lei ministros evangélicos os que tiverem este diploma. Os pastores não poderão execer a função sem o registro na secretaria do trabalho quem depende dentre utros documentos, do diploma registrado do MEC. Atualmente este projeto está arquivado.
Além destes projetos, o presidente Lula desistiu de enviar para o congresso nacional a Consolidação das Leis Sociais, um documento do governo que é um verdadeiro atentado à fé cristã, onde encontramos claramente o interesse do governo Lula de criminalizar a “homofobia”. Os tribunais de justiça já estão concedendo aos homossexuais o direito da união estável e da adoção de filho. Isto é a falência da família brasileira e o estabelecimento das bases para o governo do anticristo no mundo.
E disse Jesus: 'Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; e sereis açoitados, e sereis apresentados perante presidentes e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho. E sereis odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.' (Marcos 13:9 e 13)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Um Caminhar de Excelência


“Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; aconselhar-te-ei, tendo-te sob a minha vista. Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio; de outra forma não se sujeitarão.” (Sl. 32.8.9)

No Salmo 32, o rei Davi nos mostra duas formas de se obedecer a vontade do Senhor: em uma delas, ele fala de instrução, de ensino e de aconselhamento, através dos quais o Senhor nos guia até o centro de sua vontade; na outra o maravilhoso salmista de Israel fala sobre cavalos e mulas que só obedecem ao seu senhor através de cabresto.

Meditando nestes dois exemplos de obediência, percebemos que aquele que é comparado a um cavalo apenas cumprirá a vontade imutável de Deus; são pessoas que às vezes não possuem nem um relacionamento com o Senhor, mas se tornam servos inconscientes de Deus, cujos pensamentos não podem ser frustrados. Mas existe os que decidem em seus corações cumprirem a vontade de Deus sem terem a necessidade de obedecê-lo através de um “cabresto”, mas apenas em ouvir a sua suave voz, ou até mesmo através da sabedoria dada pelo próprio Deus, discernir a Sua vontade nas mais diversas situações que se apresentam diante de nós.

A verdade é que nestes versículos Davi traz a revelação de um caminhar de excelência na presença do Senhor, um estilo de vida que certamente nos conduzirá às águas tranqüilas e a pastos verdejantes. São muitas as vezes que nos encontramos em situações delicadas e porque não dizer “estreitas”, que não foram colocadas pelo Senhor, que poderiam ser evitadas através do simples obedecer da boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Não existem duas vontades de Deus para uma determinada situação. Por mais que não pareça, nas diversas circunstâncias de nossas vidas que precisamos decidir qual o caminho a seguir, qual a decisão a tomar, só existe uma escolha que contemplará a vontade absoluta de Deus.

Mas como saber qual a vontade de Deus para estas situações? Em alguns casos, a vontade de Deus é clara e não paira nenhuma nuvem de dúvida acerca dela. Mas há casos que é necessário um algo a mais para discerni-la. Davi fala de instrução, ensino e aconselhamento como as formas de se conhecer a vontade de Deus. As duas primeiras falam da vontade de Deus estabelecida através dos seus princípios éticos e morais que são revelados na Sua palavra. Este é um dos motivos que o Senhor fala que “o meu povo será destruído porque lhe falta o entendimento” (Os. 4.6). Mas o aconselhamento fala de algo mais íntimo; fala de situações que são peculiares a nossa vida pessoal e cuja vontade de Deus não está claramente revelada na palavra do Senhor.

Eu creio que após conhecermos a palavra do Senhor e viver sob os seus princípios, existe um novo passo a ser dado em nossa comunhão com Deus, que nos levará a uma vida de excelência, que nada mais é do que ser a todo tempo aconselhado pelo Senhor em situações especiais, peculiares e específicas de nossas vidas. E para isso acontecer precisamos estreitar a nossa intimidade e relação com o Senhor através de uma vida de oração, adoração e total dependência, pedindo sempre a Deus que estabeleça em nossas vidas a Sua vontade, mesmo que ela vá de encontro aos nossos anseios. Essa é a dimensão que nos fará caminhar sob as vistas do Senhor, que nos fará andar em lugares altos!

Glória pois a Ele, o guia de nossas almas, Cristo Jesus!